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01-04-2003

Abra os seus olhos para o sono


Saúde

Abra os seus olhos para o sono Todos nós sabemos que o dia 21 de Março marca o início da estação primaveril e comemora simultaneamente o Dia da Árvore. Contudo, este dia foi escolhido para que, a partir deste ano, se passe a celebrar também o Dia Mundial do Sono. Esta data será assinalada em vários países através de uma campanha subordinada ao tema “Abra os seus olhos para o sono”. Esta iniciativa irá fornecer ao público informação útil que responda às questões relacionadas com um tema ainda bastante desconhecido e menosprezado. Muitas vezes, relegado para segundo plano, o sono é de extrema importância na vida do ser humano. É, sem dúvida alguma, uma necessidade fisiológica tão importante como beber ou comer, e, como tal, é uma característica única de cada pessoa. Bem mais importante do que servir como uma quebra das rotinas do dia-a-dia, o sono é um período de restauração física que nos protege do desgaste natural das horas que passamos acordados. O ser humano dorme em média 1/3 de toda sua vida e vários estudos científicos, nas últimas 3 décadas, provam que o cérebro mantém actividade mesmo durante o sono. Pesquisas mais recentes vêm demonstrando uma clara relação entre quantidade e qualidade do sono com a saúde e a esperança de vida das pessoas. No entanto, os resultados obtidos nestes ainda não nos oferecem respostas verdadeiramente concretas para as dúvidas que permanecem relativamente ao número de horas ideal para o período de sono. Algumas pesquisas mais recentes (realizadas por investigadores da Universidade da Califórnia) chegam mesmo a indicar que a taxa de mortalidade aumenta entre os indivíduos que dormem mais de sete horas e menos de quatro horas por dia. Um sono sem qualidade acarreta consequências graves para o indivíduo o que por vezes pode ter repercussões na própria sociedade. Estima-se que cerca de 30% da população adulta sofre de algum transtorno do sono, sendo a insónia, a mais frequente. A privação de sono causa desajuste escolar e social. Uma pessoa que dorme pouco fica mais irritada e ocorre uma diminuição da sua concentração, memorização e criatividade. Pode mesmo afirmar-se que muitas catástrofes causadas por falhas humanas estão relacionadas com distúrbios do sono, pois a maioria dos pacientes com insónia afirma ter dificuldade em dormir e manter o sono durante várias horas, sentindo-se ao longo do dia, cansados, sonolentos, improdutivos, com alterações no humor e dificuldade de concentração. Nos dias que correm, as pessoas dormem bastante menos que os seus antepassados e a principal causa é a existência de luz artificial que faz com que o homem permaneça desperto muitas horas acima do que dita o seu ciclo circadiano - uma espécie de relógio biológico que marca o tempo entre sono e vigília, regido pela luz solar. Esta redução nas horas de sono nunca deve baixar as cinco horas por cada período de 24 horas, isto porque alguns especialistas defendem existir uma exigência básica de sono para que o indivíduo consiga manter as suas capacidades nos níveis desejados. Torna-se óbvia a importância vital que a qualidade do sono assume no quotidiano de todos nós. Mas se uma vez por outra o sono lhe escapa, não se alarme, o fundamental é não se precipitar na utilização de soníferos, estes irão apenas provocar fenómenos de habituação e de dependência, sem que verdadeiramente se trate da real causa da insónia. Talvez seja importante lembrar que, antes de recorrer a medidas tão radicais, poderá sempre adoptar um conjunto de regras que serão muito úteis na melhoria da sua qualidade de sono. Na opinião de António Vela Bueno, vice-presidente da Associação Europeia de Patologia do Sono, normas como: horários regulares, um bom ambiente para dormir, exercício físico e evitar auto-medicações, podem facilitar imenso a procura de um “sono perfeito”. (11 Mar / 15:20) Vítor Hugo Cardoso

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